quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Lidos em 2022

Olá pessoal, tudo bem? Se tem uma coisa que eu fiz nesse 2022 foi ler e ler muito. Foi o ano que eu mais li em toda minha vida e como isso nunca aconteceu, achei muito válido deixar registrado aqui, queria um lugar onde eu possa expressar o que senti em cada leitura. Ler esse tanto não era uma meta desse ano, apenas me empolguei e fui lendo um livro atrás do outro sem pretensão alguma, acaba que me orgulho bastante desse feito.

Li um total de doze livros (caramba, é um livro por mês) e até que foram gêneros bem variados, então acredito que algum deles agrade seu gosto. Agora vamos aos livros lidos em 2022:

1) Amigas para sempre - Kristin Hannah (2014)

Conheci o título através da série produzida pela Netflix, estrelada pelas atrizes Katherine Heigl e Sarah Chalke. A história gira em torno de duas meninas, Tully Hart e Kate Mularkey, que se conhecem nos anos 70 e como a amizade delas se desenrola no decorrer de quase 30 anos. O livro explora o desenvolvimento individual de cada uma das duas amigas, assim como também mostra o crescimento da amizade delas.

Eu adorei a adaptação e o que atiçou a minha curiosidade em ler o livro  foi que no decorrer da primeira temporada, Tully e Kate param de se falar porque uma delas havia cometido algum erro que abalou a confiança da amizade. Quando procurei o livro, logo na capa está escrito: "uma vida de cumplicidade pode ser destruída por um momento de traição?" - e aí eu pergunto a vocês, tem como não ficar tentada a ler um livro dessa forma? Não.

Já adianto que assim como em muitas adaptações, o livro segue um caminho bem diferente, tem coisa que acontece na série que não acontece no livro e tem coisa que acontece no livro que não acontece na série, mas uma coisa que tem nos dois é a forma como os sentimentos dos personagens são transpassados para o espectador. Você sente, sofre, chora, ri, fica com raiva muitas vezes e entende que tudo isso acontece porque são personagens tão reais quanto nós, que passam por coisas que nós passamos no nosso dia a dia. 

Eu comecei o livro apenas esperando a tal da traição acontecer, criando mil expectativas sobre o que ia acontecer e quando acontecer, entretanto, aos poucos, o livro foi me convencendo de que a história ia muito além dessa suposta traição, e foi aí que passei a realmente apreciar a leitura e me envolver.

Só para ilustrar a vocês, eu comecei o livro assim: 


E terminei assim:



2) A corrente - Adrien McKinty (2019)

Uma adolescente, Kylie, é sequestrada enquanto esperava o ônibus da escola e ao mesmo tempo desse ocorrido sua mãe, Rachel, recebe uma ligação dizendo que a filha estava sendo sequestrada, e para liberta-la, era necessário que ela também sequestrasse uma criança para dar continuidade na corrente e conseguir resgatar sua filha bem e com vida. 

Juro que olhei no skoob o que eu achei dessa história porque ela se tornou esquecível para mim... tenho sempre que resgatar na minha memória alguma coisa que ficou da leitura, e é bem difícil, hein. 

Vi o livro pela primeira vez no canal da Bel Rodrigues e pela sinopse, a premissa da história parece interessante e envolvente mesmo, mas não foi isso que entregaram ao meu ver. 

A primeira parte do livro é eletrizante, parece que nunca chega onde tem que chegar e é um suspense que te dá ansiedade, mas depois sinto as coisas andarem tão devagar e atravancado que parece chiclete preso no chinelo. Em determinado ponto da leitura eu já tinha desvendado o grande mistério de quem estava por trás da corrente, então para mim não foi algo tããão impactante. 

Enfim, no skoob eu dei quatro estrelas, hoje eu não sei dizer o motivo dessa nota, porque para mim tanto faz, como tanto fez essa leitura, mas se a Jennifer de janeiro de 2022 deu quatro estrelas, quem sou eu para contrariar essa experiência, não é mesmo?


3) Pequenas grandes mentiras - Liane Moriarty (2015)

Depois da decepção com o livro passado, Pequenas Grandes Mentiras aparece para novamente despertar os ânimos do engajamento nas leituras e ser o primeiro favorito desse ano. Posterguei muito para ler em uma tentativa de esquecer a história e tentar aproveitar ao máximo a leitura, porque se a série é sensacional, imagina o livro.

A história gira em torno de três mulheres e como cada uma delas lida com as cobranças de casa, do casamento, da família, dos outros e até de si mesmas.

Não quero falar muito sobre a sinopse, porque acho que nada que eu escreva será capaz de descrever a densidade que é essa história. Ela é muito mais que picuinhas banais que acontecem em uma vizinhança classe média, ela aborda temas como carga mental das mulheres, separação, violência de gênero, maternidade, papel da mulher na sociedade...

É uma história muito humana e real, que mostra a realidade das mulheres que foram abandonadas pelos seus maridos, sentem raiva dos filhos e, as vezes, se arrepende de tê-los, mesmo os amando muito, mostra a culpa que mulheres sentem somente pelo fato de existir, enfim, foi um livro que me deixou com raiva, indignada, frustrada, chorei e lamentei muitas vezes por perceber que as situações ocorridas no livro são mais reais que gostaria.


4) Você me ganhou no olá - Alexis Daria (2021)

E então que depois do favoritinho que foi o livro anterior, fiquei com uma leve ressaca literária, sem ânimo para ler e lembrei do quanto que a Paola Aleksandra panfletava esse livro no canal dela dizendo o quanto a história é apaixonante de deixar o coração quentinho, daí fui ler esperando nada menos que isso, mas... nada aconteceu.

Jasmine Lin Rodrigues, uma atriz de soap operas que está passando por um momento delicado em sua vida após aparecer em uma revista de fofoca. Cansada de sempre ser alvo desse tipo de notícia, resolveu dar a volta por cima e fazer um acordo consigo mesma e se tornar uma mulher de sucesso. Em conjunto a isso, surgiu a oportunidade de ela fazer o papel da protagonista de uma nova série romântica chamada Carmen no comando.

Ashton Suarez tem o desejo de se tornar reconhecido por Hollywood, mas após seu último personagem ter um destino trágico na última novela estrelada por ele, o ator está preocupado com o rumo que sua vida profissional está tomando. Então, quando ele é chamado para fazer parte do elenco Carmen no comando, não pensa duas vezes antes de aceitar.

Eu estava lendo esse livro na base do "forças guerreira, você consegue terminar essa leitura", porque não estava me prendendo nadinha, porém eu não detestei a história. Uma coisa que ando gostando muito de perceber nos livros é como os autores conseguem desenvolver seus personagens tão bem a ponto de sentirmos o que eles sentem, ou ao menos, conseguir ter a noção da forma como sentem e até mesmo entender porque eles tomam determinadas decisões, por mais erradas que sejam. Na história tem personagens emocionalmente imaturos, reconhecendo o quão nocivo são seus comportamentos e indo atrás de formas para lidar melhor com seus sentimentos, isso é gostoso de ler, mas o romance, pra mim, meh!


5) Um perfeito cavalheiro - Julia Quinn (2014)

E lá vamos nós para a MAIOR decepção do ano. A série dos Bridgertons na Netflix me animou muito para ler os livros e desde que saiu a notícia de que a terceira temporada vai focar na Penelope e no Colin, eu tive que correr para chegar no livro deles, mas antes, infelizmente, precisei ler Um perfeito cavalheiro que, sinceramente, para mim, de cavalheiro não tem nada e de perfeito, muito menos.

Sophie é a filha bastarda de um conde, mas após o falecimento de seu pai, precisou ficar sob a guarda da madrasta que a detesta e a faz de escrava. Por não ser reconhecida como da realeza, Sophie nunca pôde participar dos bailes reais, porém uma noite ela conseguiu sair as escondidas para realizar esse seu desejo. Foi aí que ela conhece Benedict Bridgerton e se apaixona perdidamente por ele, e ele por ela.

Porém, Sophie só podia ficar no baile de máscaras até a meia-noite e assim que o relógio marcou esse horário, precisou sair as presas sem poder revelar sua identidade para Benedict. Após três anos afastados, os dois se reencontram em uma fatídica situação, ele, obviamente, não a reconhece, mas sente algo por ela que não entende o que pode ser, e a partir disso, a história vai se desenrolando.

Esse foi o livro que mais me deixou sem paciência com os dois personagens principais, eu entendo que é um romance de época, que foi escrito a alguns anos atrás, mas (spoilers) eu não tinha saco para o tanto de vezes que o Benedict forçou a barra pedindo para Sophie a ser amante dele, mesmo sabendo que não poderiam casar e que ninguém poderia saber dessa relação. Ele achou que seria muito plausível os dois se relacionarem sexualmente e ela viver a vida em torno dele. Ela também é uma tonta, não pensem que eu a defendo, muitas vezes durante a leitura eu soltava um: "minha filha, se preserve", ela teve oportunidades para ir embora e ficou, mas dando os devidos créditos a ela, teve um momento que ela calou a boquinha dele, não adiantou de muita coisa porque um tempo depois estava lá lambendo ele de novo.

E preciso falar de quando ele ficou putinho quando descobriu que ela era a tal dama de prateado, que ele de repente se colocou como a vítima da situação, como se ela tivesse mentido/omitido sobre o assunto somente para brincar com a cara dele. Depois de ler os dois primeiros livros da série, eu já tinha entendido que teria um momento em que o mocinho, do nada, se revoltaria porque a mocinha não queria ficar com ele ou falava algo que fazia muito sentido para ela, mas para o mocinho, não, e isso geraria um drama, um abalo na relação dos dois, nos primeiros livros eu aceitei essa ladainha,  mas nesse aqui, foi o cúmulo para mim.


6) Todo dia - David Levithan (2013)

E protagonista A acorda todo dia em um corpo diferente, independe do lugar, gênero ou personalidade, A sempre precisa se adaptar ao novo corpo que habita. Depois de 16 anos vivendo dessa forma elu aprendeu formas de melhor lidar com essas mudanças, mesmo sem entende-las, até que um dia elu desperta no corpo de Justin, e conhece a namorada dele, Rhiannon, pela qual se apaixona perdidamente. Desde então, A sai da inércia que vivia e passa a questionar suas regras e valores para se reencontrar com Rhiannon. 

"O passado não me ofusca, nem o presente me motiva. Concentro-me no presente, porque é nele que estou destinado a viver"

Tinha ouvido falar desse livro há bastante tempo e tinha achado premissa bem diferente. Já sabia um pouco sobre o que se tratava a história, mas nunca tinha lido a sinopse, por isso, o romance foi uma surpresa para mim e não esperava que tomasse tanto do livro. Chegou um ponto que todo aquele lengalenga ficou tedioso de ler e tinha tantos outros pontos que eu gostaria que tivessem sido mais explorados, mas entendo que isso foi uma expectativa que coloquei e que não estraga a experiência.

Fiquei reflexiva sobre algumas pautas trazidas no decorrer da história. Não sei se foi a intenção do autor, mas muitas vezes senti umas cutucadas sobre o que entendemos e enxergamos como e o que é homem e mulher na sociedade, tem uma passagem no livro que exemplifica bem essas provocações: "na minha experiência, desejo é desejo, amor é amor. nunca me apaixonei por um gênero. Apaixonei-me por indivíduos. Sei que é difícil as pessoas fazerem isso, mas não entendo por que é tão complicado, quando é tão óbvio." 

7) Procurando Jane - Heather Marshall (2022)

Não sei o que falar, apenas sentir com esse livro. Ele foi um achado, acredito que estava rolando o twitter, vi esse nome, não sabia sobre o que era, só gostei do título e da capa, anotei o nome sem pretensão de ler e acabei devorando ele em cinco dias. 

Esse livro foi a junção de várias coisas que adoro ver nas histórias, eu amo quando algum personagem encontra uma carta escrita a anos atrás e busca saber a história por trás dessa carta; eu amo passagens de tempo, em um capítulo estamos em 2017 e no outro em 1970 e eu amo ler sobre gênero, feminismo e maternidade. Para minha felicidade, Procurando Jane é a junção de todos esses aspectos e foi tudo muito bem explorado pelo autora, que choquem-se, é a primeira obra publicada por ela.

A história é bem visceral e te faz refletir sobre várias questões sociais, que dependendo da sua história de vida ou do seu nível de conhecimento sobre certos assuntos, você não imagina o impacto que esses temas causam na vida das pessoas, principalmente das mulheres.

Até hoje eu estou com essa história engasgada na garganta e venho tentando digeri-la desde então, mas uma coisa é muito certa, assim como a autora disse ao fim do livro, apesar de abordar outras questões mais profundas, esta é uma história sobre maternidade.

Ele foi meu segundo favorito lido no ano.


8) Uma mulher no escuro - Raphael Montes (2019)

Victoria Bravo com apenas 4 anos de idade presenciou o assassinato de seus pais e irmão, ela foi a única sobrevivente desse atentado e cresceu à sombra disso. Se tornou uma adulta solitária que tentou de várias maneiras esquecer seu passado e sua dificuldade de se relacionar e confiar nas pessoas. 

Um dia, recebeu uma mensagem anônima e logo entendeu que seu passado retornou para assombra-la. Forçada a enfrentar sua história, Victoria entra em uma jornada para desvendar quem é o assassino de seus pais e por quê ele os matou.

Por mais ansiosa que eu estivesse de ler esse livro, ele ficou meses na minha estante embalado e quando peguei para lê-lo, devorei em dois dias. Raphael Montes trouxe um suspense eletrizante, que em cada capítulo finalizado você necessitava saber o que acontecia no próximo. Chega um ponto da história que são tantas descobertas chocantes de uma vez, que você fica atordoado sem saber se lê mais ou se tira um tempo para respirar e digerir o que acabou de ler.

Só um aviso, ele tem um gatilho de estupro, então caso leia, se atente a esse detalhe. Ele foi meu terceiro favorito do ano!


9) Os segredos de Colin Bridgerton - Julia Quinn (2014)

Depois da decepção que foi o terceiro livro da série, eu me encantei com esse livro logo nas primeiras páginas. 

Colin Bridgerton está sempre de viagem pelo mundo, dificilmente para quieto em casa por alguns dias, até que ele retorna de uma de suas viagens e se acomoda na casa de sua mãe. Penelope Featherington sempre frequentou a casa dos Bridgertons, quase que se sente parte da família e há muitos anos nutre um amor secreto por Colin. 

Nesse período em que Colin está em Londres ele se reaproxima de Penelope e passa a enxerga-la não mais somente como uma amiga, ele a vê de uma forma diferente que não consegue entender qual e nem como isso é possível. 

Fico sem fôlego só de lembrar da gostosura que foi ler essa história e me apaixonar perdidamente pelo casal principal. Não sei dizer se é um slow burn, mas o jeito como as coisas começam tão devagarinho e sutil é tão gostoso, parece mesmo que você está se apaixonando por alguém.  


10) Menina boa, menina má - Ali Land (2018)

Galera que livro chato, hein? Fico triste só de pensar que perdi um tempo da minha vida insistindo nele, esperando que chegasse uma parte intrigante e envolvente, mas nada aconteceu. 

Olhando a sinopse, é uma história que tem seu diferencial. A filha denuncia a própria mãe, que é uma serial killer, a polícia e ela é presa. Annie, agora conhecida como Milly, mudou de nome, de casa e de família, e mesmo com todas essas mudanças, seu passado ainda a persegue. Será que ela é vítima? Ou é má como a mãe?

Um grupo de especialistas a prepara para o tribunal e encarar a mãe, depois de tanto tempo sem vê-la, mas para isso ela precisa enfrentar seu passado e se permitir recomeçar.

Eu entendi que o livro expõe o conflitos internos da Annie/Milly e como ela está lidando com a prisão da mãe e o fato de ter que testemunhar contra ela, e entendi também que algumas vezes a personagem parecia lutar muito contra aquilo que foi tão bem imposto em sua criação, mas que já faz parte de quem ela é, só que isso não foi suficiente para me agradar e me envolver com a leitura.

Muitas vezes parecia que eu estava lendo o mesmo capítulo várias vezes, os mesmo dilemas e as mesmas picuinhas, precisei pular alguns capítulos para chegar em alguma parte minimamente interessante.


11) Verity - Colleeen Hoover (2020)

Primeiro livro da CoHo que eu li e pensei em não começar pelos mais famosinhos (não que esse não seja) porque estou postergando a leitura deles, e gente... esse livro já começa com tiro, porrada e bomba, sabe? Eu não estava preparada para a narração tão detalhista e visceral, foi muito interessante ter meu primeiro contato com  a autora através dessa história.

O livro conta a história de Verity Crawford, uma autora que está no auge de sua carreira mas que acaba sofrendo um grave acidente que a deixa impossibilitada de dar continuidade a sua série de livros, por isso, seu marido, Jeremy Crawford, decide que é hora de contratar um coautora para escrever os últimos livros da série no lugar de Verity, e é aí que entra Lowen, uma escritora praticamente falida, que mesmo relutante, aceita a proposta de escrever o restante da série.

Entretanto, Lowen nunca havia lido nada de Verity e para se aproximar de seu modo de escrever e de pensar da autora, decidiu passar uns dias na casa dos Crawford para entender melhor o processo criativo de Verity e dar inicio na escrita. Nesse processo Lowen encontra uma autobiografia escrita pela própria Verity, onde ela narra acontecimentos da sua vida desde o momento que conheceu e se apaixonou por Jeremy até o momento de seu acidente. 

Esse suspense não é nada muito novo não, viu? Mas não deixa de ser surpreendente e interessante de ler, você sabe que Lowen é meio sequelada das ideias, e que Jeremy é tão lindo e sedutor que você até desconfia dele diversas vezes, mas a Verity, caras... ninguém esperava que a Verity fosse o que ela é, nunca gostei tanto de um personagem quanto dela. O final me deixou um tanto decepcionada porque jogaram um balde de água fria em mim, mas tudo bem, não estragou a experiência completamente. Inclusive esse foi meu quarto livro favorito!


12) Por toda a eternidade - Kristin Hannah (2014)
(contém spoiler do livro "amigas para sempre)

Nada mais justo que terminar o ano lendo a continuação do primeiro livro que li, mas sendo bem sincera, só continuei a leitura por esse simbolismo que eu mesma inventei, pois não me apeguei em nada a história, inclusive achei tão desnecessário uma continuação que foi maçante ler o sofrimento dos personagens. 

(spoiler do primeiro livro) Após o falecimento de Kate, todos precisam aprender a lidar com a dor da perda. O luto consome cada um de formas muito diferentes. Johnny se vê confuso, sem saber como lidar com o próprio sofrimento e como cuidar dos filhos, principalmente a filha mais velha, Marah, que parece sentir mais a perda da mãe que os gêmeos. O sofrimento de Marah é tão grande que a melhor forma que encontrou para enfrenta-lo foi se automutilar. Em uma dessas vezes, o corte foi tão profundo que precisou pedir ajuda ao pai e a Tully, que logo agiram de encaminha-la para se consultar com a dra. Bloom, psiquiatra que também cuidava de Tully, que sofria de ataques de pânico constantes desde a perda de Kate e de seu emprego.

Como disse antes, achei desnecessário essa continuação, não sinto que agregou, o primeiro livro existe bem sem precisar de um segundo. Esse livro foi mais para mostrar mesmo como todos estavam lidando com o luto e a redenção de cada um deles. Não achei nada de emocionante.


E é isso, pessoal, esses foram os 12 livros desse ano. Novamente não vou fazer meta literária para o ano que vem, mas espero chegar ao menos próximo da quantidade de 2022. Agora me contem, já leram algum desses livros? Algum deles é do seu interesse?









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