02: Calmante, medos e conversa fiada

Olá~ voltei para bater um papinho com vocês. Mas antes eu quero saber, quais são seus medos? 

Ontem, eu fui para casa da minha melhor amiga e foram todos os meus amigos. Nós não tínhamos muito o que fazer aí a minha outra amiga (irmã da minha melhor amiga) nos convidou pra jogar Silent Hill PT, eu muito inteligente aceitei. Já tinha assistido um game play do jogo e não achei tranquilo, porém não tinha ficado com meeeedo, na hora que eu assisti estava com um puta muito medo, mas depois eu já tinha esquecido e tal. Aceitei jogar silent hill. Eu estava tão, mas tão confiante de que eu não ia morrer de medo, mas me enganei. Parece que aquela coisa ficou ainda mais assustadora enquanto eu assistia com meus amigos, e cara, estou desde as 3h da madrugada sem dormir por causa desse maldito jogo. 

vaca

Toda vez que eu fechava meu olho pra dormir essa fucking imagem aparecia na minha frente e eu acordava, olhava para os lados, olhava o chão, olhava o teto, olhava tudo. Aí eu percebi que olhar ao redor não ia ajudar em nada, por que no jogo, você tem que olhar tudo e olhando tudo a mulher aparece, e jogar a luz da lanterna na cara dela não resolve cocô algum, pois essa criatura asquerosa pula em cima e não tá nem aí se você tem doença do coração.  

Acordei 3h com vontade de pegar meu cobertorzinho e ir pro colo da mamãe, pois lá é seguro, mas eu tenho quase 17 anos e na cabeça dos meus pais é patético uma moçoila de 1,57 ir para o quarto deles com a desculpa de que está com medo do monstro do jogo. 

Pois bem, depois desse episódio de acordar e morrer de medo de voltar a dormir, eu me desesperei no twitter das 3h as 6h e o resultado foi um olho vermelho wee~!

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Já que eu contei dessa minha triste experiência com esse jogo do capiroto, resolvi prolongar o post e falar sobre outro perrengue que passei. 

Barata. Eis o inseto que tira a heterossexualidade de qualquer ser humano. Eu passei o maior sufoco com esse bicho asqueroso filho do lixo. Havia barata no meu quarto às 6h da manhã de uma sexta-feira, eu senti ela no meu pé, na minha cama, me fazendo cócegas, e quando eu puxei a coberta para ver o que diabos era que tava acontecendo, eu vejo um borrão preto vindo em minha direção. Mano, se duvidar eu corri mais rápido que o Usain Bolt, e fui direto pro quarto dos meus pais que ainda estavam dormindo, e eu, muito sensata, não quis acorda-los e fiquei esperando até algum filho de Deus acordar e me acudi no quarto. Ok, finalmente a minha mãe tinha acordado aí eu chamei ela pro meu quarto e:

Mãe: Onde tá a barata Jennifer Maria? 

Eu: Ela estava na minha cama.

Mãe: *puxa coberta, levanta travesseiro, olha de cara feia pra mim* Tem nada aqui não, se arruma.

Não sei qual a deficiência dos meus pais (desculpa pai, mãe saranghae) que eu falo que a barata estava (ênfase nessa palavra) em tal lugar e eles só olham esse tal lugar. Afinal a barata ia ficar em cima da minha cama esperando a morte, ela nem se assustou com meus movimentos, imagina. 

Tá, depois dessa manhã conturbada de três baratas de uma vez só (depois dessa da cama vieram outras), vivi meu dia tranquilamente, não pensei em barata durante o dia inteiro, mas aí a noite chegou. E aí que o bicho pegou.

Eu já tava paranoica com a barata antes mesmo de dormir, eu sentia a presença da barata naquele recinto e não ia quietar até ver o corpo dela estirado, sangrando, imóvel. Chegou a hora de dormir, oba! Antes de dormir, eu tenho o costume de deitar e mexer no celular até pegar no sono, aquela noite não foi diferente, peguei meu celular, coloquei fone, tava curtindo uma musiquinha, tudo tranquilo até que, eu começo a ouvir uns zumbidos... mas não liguei, eu tava de fone, poderia estar ouvindo coisas, eu queria muito estar ouvindo coisas. O zumbido continuava e aí eu resolvi ver o que era... eu levantei o celular, pra enxergar minhas costas e só vi aquele fucking borrão preto do meu lado, na minha cama. 

Não pensei duas vezes até pegar minha coberta e ir voada pro quarto da minha irmã. Hoje, eu rio da minha reação, mas naquela hora eu estava desesperada. Eu tava chorando muito e minhas pernas bambas, eu não conseguia ficar em pé. Aí lá vem minha mãe, fula da vida por eu ter acordado ela.

Mãe: Que foi Jennifer Maria? 

Eu: Barata. 

Mãe: Você tá é louca garota.

A minha mãe passou o olho ao redor do quarto e chegou a conclusão de que não havia barata e eu estava louca. Até que ela resolveu olhar atrás da cortina e tcharam, a barata pulou em cima dela. Se eu não estivesse tão preocupada em como me manter em pé sem cair, eu riria da cara dela e diria: toma sua vaca não acreditou em mim, isso que dá!

E depois desse dia qualquer coisa que estiver no chão do meu quarto, que se assemelhe a uma barata, eu jogo no lixo. Veja a barata me ensinou a ser mais limpa.  Ah! E depois desse dia eu também passei a ter pavor de barata. Não me venha com historinha de ''ah você tem nojo'', eu não tenho nojo, eu tenho medo, merda. 

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Ah! Com certeza irei contar essa história pros meus filhos.

Espero que vocês tenham lido até aqui e gostado das minhas aventuras.

Beijos e até mais~